Serão as mulheres mais propícias a perturbações depressivas?

O estudo do Saúdes, de 2022, “A Saúde e Bem-Estar das Mulheres: Um potencial a alcançar”, destaca que a relação entre eventos da saúde reprodutiva da mulher e a propensão a perturbações depressivas é evidente.

As alterações hormonais decorrentes de eventos como puberdade, gravidez, pós-parto, menopausa, aborto e ciclo menstrual podem aumentar a suscetibilidade das mulheres a desregulações de humor, depressão ou ansiedade. Embora a propensão genética para a depressão possa ser semelhante entre os sexos, o ciclo reprodutivo adiciona um fator de risco adicional para as mulheres.

Na adolescência, surgem diferenças de género nos sintomas depressivos, com as raparigas sendo mais propensas à depressão psicológica ao longo da vida. A maternidade é debatida como um fator de risco para a saúde mental da mulher, e estudos apontam o pós-parto como uma fase crítica, estimando que afete entre 10% a 20% das mulheres gestantes.

Problemas prévios relacionados à gravidez, como infertilidade ou aborto, aumentam o risco de depressão pós-parto, bem como as mudanças corporais durante a maternidade e a insatisfação com a imagem pessoal.

A menopausa é também um momento crítico para a saúde mental da mulher: além das alterações hormonais, a perda de capacidade reprodutora e as alterações no corpo podem causar ansiedade e depressão.

50% das Mulheres entre os 40 e os 74 anos já teve um episódio de esgotamento psicológico ou depressão, vs 31% dos Homens. 


Para continuar a ler sobre mais a propensão das mulheres a perturbações depressivas ou outros temas de saúde e bem-estar da Mulher, convidamo-lo a ler o estudo.

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Saúde e Bem-Estar das Mulheres

Conheça em detalhe o estudo do Saúdes de 2022.

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